No ano em que Mato Grosso comemora os 100 anos da primeira exibição de um filme na capital mato-grossense, o Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá chega à sua 15ª edição. Nascido no ano de 1993 como "1ª Mostra de Cinema e Vídeo de Cuiabá", em 2008 abre uma perspectiva de revigoração do audiovisual no Estado.
Conforme o organizador Luiz Carlos Borges, a intenção deste evento é melhorar cada vez mais o canal de comunicação entre o cinema local e o Brasil. "O nosso cinema está 'bombando'. Este ano vamos exibir 17 longas-metragens", comemorou. Este ano serão exibidos mais de 100 filmes, durante 10 dias de programação, que tem início no dia 22 deste mês e vai até o dia 31. As exibições serão no Multiplex Pantanal, localizado na avenida historiador Rubens de Mendonça, CPA. Todas as mostras, competitivas e não competitivas, do 15º Festival de Cinema e Vídeo de Cuiabá serão gratuitas. Também estarão abertas ao público todas atividades paralelas do evento, que incluem seminários, oficinas, debates do cinema brasileiro e a "Mostra 100 Anos de Cinema em Mato Grosso", cuja data é tema do Festival.
"Essa é uma ocasião única para o público mato-grossense conferir o que há de melhor no cinema nacional, uma vez que muitos deles não chegam às locadoras e tampouco entram em cartaz nos cinemas comerciais", lembrou o diretor de programação do evento, Diego Baraldi.
Homenageado
O homenageado deste ano será Reynaldo Paes de Barros, cineasta mato-grossense que nasceu na fazenda Pindaival, município de Santo Antonio de Leverger e representa a trajetória centenária do cinema em Mato Grosso. Um cinema de terras distantes, lendárias, onde a realização de um filme é quase um ato heróico. Nesse sentido, o Festival exibe em sua programação três trabalhos de Reynaldo na sessão do homenageado: "Pantanal de Sangue", de 1971; "No Pantanal do Piquery", de 1975; e "Pantanal Até Quando", de 1978.
Programação
Na programação geral, o Festival irá oferecer quatro categorias competitivas: 17 longas-metragens, 15 curtas-metragens, 12 vídeos, sendo quatro mato-grossenses e 11 vídeo-clipes mato-grossenses, além de outras oito mostras: Três "Curta Latino", "Curta Mais", "Cinema Vai à Escola", "Sessão Especial", "Vídeos do Mato", "Curta Centro-Oeste", "100 Anos de Cinema em Mato Grosso" e "Festival no Bairro", que reunidas exibem mais de 40 produções cinematográficas.
Atividades paralelas
Além de trazer o que há de melhor na produção nacional, o Festival buscou oferecer uma série de atividades paralelas, que visam à formação de profissionais, como oficinas e seminários, reflexão acerca do audiovisual (debates do cinema brasileiro, encontro de pesquisadores em audiovisual, encontro do fórum dos festivais), além da formação de platéia crítica.
Além de informação e entretenimento gratuito, é importante ressaltar que neste ano espera-se que o Festival e suas ações recebam um público superior a 30 mil pessoas, durante 10 dias de programação. Em 2007, o Festival e atividades desenvolvidas paralelamente reuniram uma platéia superior aos 25 mil expectadores.
Primeira sessão em Cuiabá
Da primeira sessão em 1908 promovida pela firma Silva & Irmãos que adquirira o cinematógrapho da firma paraguaia Mendez & Nascimento, a exibição cinematográfica na capital do Estado, Cuiabá, tem como principal característica a ocorrência em espaços precários e extremamente inadequados à atividade. Caso a parte foram as memoráveis salas do Cine Tropical e Cine Bandeirantes que não sobreviveram à virada do centenário.
Programação: Você encontra no Site Oficial do Festival
Site Oficial do Festival: http://www.cinemaevideocuiaba.org/2008/
Fonte: adaptado de TV Centro América
Agora, divirta-se!
4 comentários:
Querido Oscar, bom passar por aqui e me interar das coisas que estão acontecendo na terrinha.
Ano passado estive com o fotógrafo, amigo meu, Rai Reis, fazendo a cobertura das reuniões com o pessoal da organização.
Luis Borges, Cibele Bussik entre outros. Todos amigos muito queridos.
Este festival é de fato especial.
Que seja melhor ainda a cada ano.
Um forte abraço
Sady
Querido Oscar, bom passar por aqui e me interar das coisas que estão acontecendo na terrinha.
Ano passado estive com o fotógrafo, amigo meu, Rai Reis, fazendo a cobertura das reuniões com o pessoal da organização.
Luis Borges, Cibele Bussik entre outros. Todos amigos muito queridos.
Este festival é de fato especial.
Que seja melhor ainda a cada ano.
Um forte abraço
Sady
Oscar, meu professor, por onde anda vc ?
Abraços
Sady
Oscar, meu professor, por onde anda vc ?
Abraços
Sady
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