Chapada dos Guimarães
Cachoeiras não faltam. A do Véu de Noiva tem uma queda de quase 90 metros e virou o cartão-postal mais famoso dessas paragens. Até 1920 ela era conhecida como Bocaina do Inferno. O município de 15 mil habitantes cresceu ao redor da Igreja de Santana, construída no século 17. O ritmo é pacato exceto nos fins de semana, quando aparecem os turistas, a maioria vinda de Cuiabá. Como fica na beirada dos paredões, a cidadezinha é bafejada por ventos e tem um clima quase sempre agradável. Volta e meia uma bruma a encobre, o que reforça sua atmosfera de mistério. Mistério, aliás, que fez com que levas de turistas esotéricos fossem levados a concordar: a natureza que moldou a Chapada dos Guimarães é mesmo sobrenatural.
O essencial
Informações turísticas: www.chapadadosguimaraes.com.br; www.chapadadosguimaraes.amm.org.br
Anote aí: guias na Eco Turismo Cultural, Praça Dom Wunibaldo, 464
Onde Passear
AROE JARI - Também chamada de Morada das Almas, é a segunda maior caverna de arenito no Brasil, com um salão de 30 metros de largura. Abriga a Lagoa Azul e um chuveiro natural de água cristalina. - Fora do parque, em uma fazenda, a 46 km de Cuiabá.
CACHOEIRA DO VÉU DA NOIVA - Fica entre dois cânions, e suas águas despencam de 86 metros de altura. - Acesso pelo km 51 da MT-251 para Cuiabá, 13 km.
CIDADE DE PEDRA - Cânion formado por imensas paredes de arenito com 350 metros de altura. Uma das maiores atrações do local, tem vista para as escarpas da Chapada. No topo, formações rochosas lembram ruínas de uma cidade. - Acesso precário pela estrada para Água Fria, 25 km.
MIRANTE DO CENTRO GEODÉSICO - É parada obrigatória. Em dias claros, dá para enxergar a planície pantaneira. - MT-251 para Campo Verde, 8 km de terra.
Fonte: Veja é aqui/UOL
Incêndios fecham parque com freqüência
Sobrevôo noturno do Centro-Oeste mostra rios de fogo cortando a escuridão em vastas áreas do interior
PEDRO CARRILHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DA CHAPADA DOS GUIMARÃES
Mesmo quando o parque nacional fecha, a Chapada dos Guimarães, no Mato Grosso, encanta que vai até lá.
O final do inverno não costuma ser muito generoso com o cerrado. A umidade do ar cai abaixo do tolerável, as cores esmaecem, a vegetação seca e as queimadas e incêndios florestais tornam-se freqüentes.
Um sobrevôo noturno do Centro-Oeste brasileiro nessa época do ano dá uma boa dimensão dessa triste rotina: rios de fogo cortam a escuridão em vastas áreas do interior brasileiro, acelerando o processo de extinção de um dos mais ricos ecossistemas do país. Mesmo assim, quem pretende conhecer a região durante essa época do ano não deve desanimar.
Localizada no coração da América do Sul, a região da Chapada dos Guimarães é uma das principais atrações do cerrado brasileiro. Situado a 55 quilômetros de Cuiabá, o parque nacional fecha seus portões com freqüência no período da estiagem para o combate a incêndios e como medida de segurança para visitantes que podem inadvertidamente se verem cercados pelas chamas.
Para aqueles que derem com a cara no portão fechado, um consolo: a região tem muito a oferecer fora do perímetro do parque nacional.
Saindo de Cuiabá pela MT-251, não demora muito para os imponentes paredões de arenito vermelho despontarem no horizonte. Bem, isso se você estiver viajando fora da temporada das queimadas, quando o ar seco e a fumaça deixam o ambiente com uma luz fosca. Se, por um lado, a visibilidade pode ser prejudicada pela fumaça, o pôr-do-sol torna-se espetacular nos mirantes.
Logo antes de a estrada subir os contrafortes da chapada fica a Salgadeira. Antigo pouso de tropeiros, o córrego de mesmo nome abriga hoje um complexo turístico com área para camping e restaurantes. O local costuma ficar muito cheio nos finais de semana e não é recomendado para aqueles que preferem um contato mais sossegado com a natureza.
A estrada, que até então apenas margeara o parque, agora adentra seus limites. Nesse trecho são freqüentes os atropelamentos de animais que cruzam a pista. Depois das primeiras curvas rumo ao topo da chapada chega-se ao Portão do Inferno, primeiro mirante, local de onde se tem um aperitivo do visual por vir.
Já no topo fica a sede do parque nacional. Na entrada, um funcionário do Ibama é encarregado de dar a noticia do fechamento do parque. Um incêndio de grandes proporções acabara de começar e não restou opção senão fechá-lo, para desespero de dezenas de mochileiros decepcionados. À distância já era possível avistar a cortina de fumaça. Dez dias depois, com o fogo controlado, a estimativa era a de que cerca de 20% da área do parque fora destruída -o maior incêndio da história da unidade.
Fonte: Folha Turismo/UOL
4 comentários:
Ainda quero conhecer a Chapada dos Guimarães...uau...meu pai tb era Guimarães...rss...
O final do ano passado fui conhecer o Vale do Jequitinhonha,um sonho antigo,da próxima vez,vou conhecer o seu Estado.Lá em Minas, também o povo vive colocando fogo no mato,para não terem que capiná-lo,pôde uma coisa dessa?
O cerrado mineiro, com o tempo vai acabar,tamanha é a destruição.
Estou contando tudo o que vi no meu blog,ainda vou chegar em Itabira e contar o que a Vale está fazendo por lá.
Um abraço...e lute para que o Estado do Mato Grosso,não vire um deserto no futuro...
Sonia Novaes
Conheço a Chapada dos Guimarães e para mim é um dos lugares mais exóticos e exuberantes do Brasil.Muito encantador a natureza nos surprende a cada instante.
Trabalhei em Varzea Grande uns 4 meses e junto comigo meu esposo e irmaõ.Trabalhavamos de terça a quinta e iamos para Chapada na sexta ,só voltamos na segunda.rsrs
E isso foi durante os quatro meses que ficamos no mato Grosso,nos encantamos com o lugar.
As pessoas da cidade são extremamente recepitivas.
Adorei passar um tempo na Chapada,e conhecemos vários lugares.
Gostei de tudo que vi no seu blog,e me deixou com muitas saudades de lá.
Sou de Goiânia mas com certeza aindo volto na Chapada pois é realmente um sonho estar naquele lugar tão maravilhoso.
Conheço a Chapada dos Guimarães e para mim é um dos lugares mais exóticos e exuberantes do Brasil.Muito encantador a natureza nos surprende a cada instante.
Trabalhei em Varzea Grande uns 4 meses e junto comigo meu esposo e irmaõ.Trabalhavamos de terça a quinta e iamos para Chapada na sexta ,só voltamos na segunda.rsrs
E isso foi durante os quatro meses que ficamos no mato Grosso,nos encantamos com o lugar.
As pessoas da cidade são extremamente recepitivas.
Adorei passar um tempo na Chapada,e conhecemos vários lugares.
Gostei de tudo que vi no seu blog,e me deixou com muitas saudades de lá.
Sou de Goiânia mas com certeza aindo volto na Chapada pois é realmente um sonho estar naquele lugar tão maravilhoso.
Olá!
Estou indo a Chapada sozinha em julho...
Preciso de dicas:hotel,guia,passeios...
Obrigada!
shizue@livrofalado.pro.br
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