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sexta-feira, 9 de maio de 2008

Parabéns Mato Grosso! Hoje o aniversário é todo seu!


Hino de Mato Grosso em todos os ritmos! Não deixe de ver isso!

Produção cinematográfica realizada pelo Sebrae em Mato Grosso. com direção e roteiro da minha talentosíssima amiga *Bárbara Fontes, para homenagear o Estado que mais cresce no País, seus cidadãos e àqueles que aqui chegaram para essa imensa transformação:




Hino de Mato Grosso

Letra: Dom Aquino Corrêa

Maestro: Emilio Heine


Limitando, qual novo colosso,

O ocidente do imenso Brasil,

Eis aqui, sempre em flor. Mato Grosso,

Nosso berço glorioso e gentil!

Eis a terra das minas faiscantes,

Eldorado como outros não há

Que o valor de imortais bandeirantes

Conquistou ao feroz Paiaguás!


(BIS)

Salve, terra de amor, terra do ouro,

Que sonhara Moreira Cabral!

Chova o céu dos seus dons o tesouro

Sobre ti, bela terra natal!


Terra noiva do Sol! Linda terra!

A quem lá, do teu céu todo azul,

Beija, ardente, o astro louro, na serra

E abençoa o Cruzeiro do Sul!

No teu verde planalto escampado,

E nos teus pantanais como o mar,

Vive solto aos milhões, o teu gado,

Em mimosas pastagens sem par!


Hévea fina, erva-mate preciosa,

Palmas mil, são teus ricos florões,

E da fauna e da flora o índio goza,

A opulência em teus virgens sertões.

O diamante sorri nas grupiaras

Dos teus rios que jorram, a flux,

A hulha branca das águas tão claras,

Em cascatas de força e de luz.


Dos teus bravos a glória se expande

De Dourados até Corumbá,

O ouro deu-te renome tão grande

Porém mais, nosso amor te dará!

Ouve, pois, nossas juras solenes

De fazermos em paz e união,

Teu progresso imortal como a fênix

Que ainda timbra o teu nobre brasão.


*Quem é Bárbara Fontes?

Bárbara Fontes é graduada em Rádio e TV pela UFMT. Trabalha com cinema documentário desde 1994, atuando como diretora, roteirista e montadora premiada internacionalmente. Trabalhou entre 1995 a 1998, no setor de Comunicação Social da ONG Instituto Centro de Vida (ICV) em Cuiabá. Entre 1999 e 2000, estagiou na TV Universidade (UFMT), onde produziu e dirigiu programas de entrevistas e documentários.

Em 2004, lançou o documentário “Arne Sucksdorff: Uma Vida Documentando a Vida”– depois de 10 anos de trabalho sobre a vida e obra do cineasta sueco que morou em Mato Grosso. Em 2005, dirigiu o documentário sobre o Festival Internacional de Coros, para Coordenação de Cultura da UFMT.

Em 2006, lançou o documentário “Vila Bela: Terra de Colores”– produzido através do concurso nacional DOCTV II. Em 2007, foi responsável pela montagem do documentário “Literamérica 2006″. Recentemente roteirizou, dirigiu e montou o musical institucional “Canção Mato-grossense – Hino de Mato Grosso” - para o Sebrae Mato Grosso. Desde 1994, Bárbara Fontes já trabalhou em mais de 20 documentários entre autorais e institucionais. Atualmente busca recursos para a viabilização do documentário “Pantaneiras” e trabalha na pesquisa histórica do longa-metragem de ficção “Adrien” filmagens previstas para 2010.


Símbolos Mato Grosso


Durante o período colonial, o estado do Mato Grosso acatava, e por assim dizer utilizava dos símbolos oficiais de Portugal. Quando da Proclamação da Independência, em 1822, o estado passou a respeitar os símbolos oficiais do Império Brasileiro.

Com a Proclamação da República (1889), cada um dos estados já existentes ou em fase de criação obtiveram o direito de criar e usar seus próprios símbolos, dentre eles Mato Grosso.


Hino

Devido a grande extensão territorial do estado no início de sua formação, abrangendo os municípios de Ponta Porã e Guaporé, hoje respectivamente anexados ao Mato Grosso do Sul e Rondônia; mesmo havendo o desmembramento dos estados (criação do Mato Grosso do Sul) o Mato Grosso continuou sendo o terceiro maior estado brasileiro.

Assim sendo, justifica-se a referência das cidades de Corumbá e Dourados na letra do hino mato-grossense.

Foi Dom Francisco de Aquino Corrêa o autor da letra da “Canção Mato-grossense” reconhecida no ano de 1983 como hino oficial do estado.

Porém, antes disso, a canção havia sido executada e, 1919, pela primeira vez, na cerimônia do bicentenário de Cuibá.

Durante longa data, o hino, mesmo não sendo oficial foi cantado nas escolas; a não-oficialização do hino possivelmente tenha ocorrido por fatores políticos diversos advindos dos sucessores de Dom Francisco de Aquino Corrêa. Com a implantação do “Estado Novo” todos os símbolos oficiais do estado foram abolidos, restabelecendo-se seu uso em todos os estados, sendo que Mato Grosso só apresentava como símbolo a bandeira e o brasão de armas. O hino era oficial para a população mato-grossense tendo sido oficializado pelo governador Júlio José de Campos pormeio do Decreto n. 38, de 03 de maio de 1983.


Bandeira

É o mais antigo símbolo oficial do Estado do Mato Grosso. Foi criada pelo General Antonio Maria Coelho através do Decreto n.2, de 31 de janeiro de 1890; 73 dias após a data de criação da Bandeira Brasileira.

A bandeira mato-grossense em muito se parece com a brasileira, principalmente em suas cores, não em sua disposição. É formada por um retângulo azul, com losango branco; ao centro uma esfera ou globo verde e uma estrela amarela (cinco pontas) tocando as extremidades da esfera.

  • Retângulo Azul: corresponde ao céu, como na bandeira nacional; representa também a evolução de um princípio espiritual, a busca da perfeição.

  • Losango Branco: lembra o culto à mulher, à pureza; significa o zodíaco além da paz, da concórdia na política e, o otimismo e a virtude no lado psicosocial.

  • Esfera ou globo Verde: representa a soberania, a grandeza territorial. O verde caracteriza a esperança, a juventude; busca desenvolver a consciência para a convivência equilibrada e sustentável do homem com o meio ambiente.

  • Estrela Amarela: retrata a humanidade voltada para o firmamento em busca de respostas às perguntas. Este foi um dos mais importantes símbolos dos ideais republicanos. Sua coloração – amarelo – lembra o ouro, uma das riquezas mato-grossenses.


Brasão de Armas

A frase “Virtute Plusquam Auro” chama a atenção para o brasão estadual, sua tradução diz “Pela virtude mais que pelo ouro”.

Dom Francisco de Aquino Corrêa governou o estado no período de 1918 a 1922. No início de seu governo eram muitas as dificuldades, consequência da Primeira Guerra Mundial e da gripe espanhola; para tanto o governante buscou na virtude de seus ideais a solução para os problemas.

Foi durante seu primeiro mandato que Dom Francisco enviou à Assembléia Legislativa a proposta de criação de um Brasão de Armas. Enquanto o estado não tinha seu próprio brasão, a bandeira era o símbolo do estado.

De forma simples e compreensiva, assim é composto o Brasão de Armas do estado do Mato Grosso.

Escudo em estilo português (ponta arredondada) no qual está simbolizado um campo de sinople (verde), uma “montanha” de ouro (amarelo) e, o restante do escudo tomado pelo céu. Sob o céu um braço armado empunhando uma bandeira com a cruz da Ordem de Cristo. No alto do escudo uma fenix de ouro como timbre. Ladeando o escudo dois ramos, um de seringueira e outro de erva-mate entrelaçados pela fita com os dizeres: “Virtute Plusquam Auro”.


Parabéns, Mato Grosso!

Fontes: You Tube e Ambiente Brasil

terça-feira, 6 de maio de 2008

Maria da Penha, a própria, em Cuiabá...

Post "terceirizado" a quem foi e entende do assunto...

Maria da Penha - simplesmente surpreendente!


Pois é. Foi o que achei dessa cearense que fez de seu drama pessoal uma bandeira de luta. Bem, não vou reproduzir aqui todas as palavras da bioquímica Maria da Penha, mas algumas passagens faço questão de multiplicar. Citando Martin Luther King: "o que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons," a oradora relatou sua história de vida. Ao contrário do que li em algumas mini biografias, o marido de Maria da Penha começou a mal trata-la logo depois do nascimento de sua segunda filha. Tal período coincide com a sentença de naturalização de Marco Antônio Heredia, que era colombiano. Maria da Penha já não tinha mais utilidade para ele. É claro que ela falou em divórcio, mas ele desconversava. Quando se casou, Maria da Penha pensou que seria para sempre, mas o laço que a unia ao marido começou a se desfazer três anos após a cerimônia. Ainda assim, ela teve mais uma menina. Em 1983 ela sofreu o primeiro atentado, suas três filhas eram totalmente dependentes dela (...) (continue lendo AQUI).

Se a Tânia, se surpreendeu, eu também estou surpreso...

domingo, 4 de maio de 2008

Perigo! Perigo! Portão do Inferno na Chapada dos Guimarães sob risco de desabamento!



PORTÃO DO INFERNO
Especialistas alertam sobre acidente na ponte

Wisley Tomaz
Especial para A Gazeta

O surgimento de uma cratera com quase o tamanho de um veículo popular, com aproximadamente 3 metros de comprimento, embaixo da ponte que contorna o Portão do Inferno, em Chapada dos Guimarães, pode levar à uma situação idêntica ou até pior do ocorrido no paredão da cachoeira do Véu de Noiva - no dia 21 de abril - que matou uma adolescente de 17 anos, deixou quatro pessoas em estado grave e causou lesões em outras 30. A afirmação é de dois especialistas das universidades Federal de Mato Grosso (UFMT) e de Guarulhos (SP).

O fluxo de veículos pesados, como carretas e bitrens na MT 251, que liga Cuiabá ao município de Campo Verde, é o motivo principal de um provável acidente, já que está constatado a ocorrência de rachaduras em determinadas partes da ponte. Os caminhoneiros estariam usando a rodovia para desviarem, tanto do Posto da Polícia Rodoviária Federal na Serra de São Vicente, como do trânsito na BR-364, considerado complicado em determinadas horas. Um outro atrativo para os caminhoneiros é que a rodovia está recebendo camada asfáltica nova, no trecho entre Chapada dos Guimarães e Campo Verde, tendo apenas cerca de 40 quilômetros a ser concluídos até o fim de 2008.

A reportagem acompanhou uma visita técnica dos pesquisadores na região, onde eles afirmaram que o local tem que ser interditado imediatamente, pois da forma que está oferece risco às pessoas que trafegam por lá. Outro fator observado pelos professores-doutores Prudêncio de Castro (departamento de Geologia da UFMT) e Antônio Manoel dos Santos Oliveira (do Centro de Pós Graduação, Pesquisa e Extensão-Ceppe, da Universidade de Guarulhos), é que o paredão da encosta da ponte do Portão do Inferno está sofrendo um rápido processo erosivo em função, também, da passagem dos veículos pesados.

"Na medida que esses caminhões passam pela ponte tudo aqui treme, daí a queda de blocos rochosos embaixo dela e também no paredão. Se a passagem deles não for proibida imediatamente vamos ter um acidente nunca visto antes aqui, com inclusive mais vítimas do que esse que houve no Véu de Noiva. Já pensou se esse local despenca no momento em que estiver passando um ônibus de turistas ou de estudantes?", indaga o professor Prudêncio de Castro, que ainda diz que as autoridades competentes estão sendo alertadas já faz um tempo, mas parecem estarem esperando algo trágico acontecer para tomar providências.

Desde o ano passado que o jornal A Gazeta alerta quanto a um provável acidente no local, em reportagem veiculada no dia 25 de setembro. Na época foi destacado o desmoronamento de uma lasca do desfiladeiro no Portão do Inferno, também em função da passagem de caminhões. Segundo o professor Antônio Manoel, de Guarulhos, a estrutura da rodovia não foi projetada para suportar esse tipo de trafegabilidade. "Essa estrada tem que ser usada como uma Rodovia Parque, ou seja, apenas pequenos caminhões, carros de passeio e ônibus de turistas devem passem por aqui".

O promotor de Justiça de Chapada dos Guimarães, Jaime Romaquelli, disse que também entende que o tráfego de veículos pesados na MT-251 está causando problemas ambientais não só no Portão do Inferno, bem como em outros pontos do Parque Nacional. Contudo, o Ministério Público só pode agir se um estudo detalhado for realizado e que uma denúncia seja apresentada desse estudo.

Outro Lado - A Secretaria de Estado de Infra-Estrutura (Sinfra), se manifestou por meio de sua assessoria de imprensa, já que seu secretário Vilceu Marcheti, disse não falar mais sobre o assunto. À Sinfra compete a questão estrutural das rodovias no Estado. Conforme foi informado, "os engenheiros da Sinfra estiveram na MT 251 para verificar as condições da ponte e ficou constatado que a rodovia está em condições normais de tráfego. A afirmação está no laudo técnico realizado, onde foram feitos dois estudos: um sobre o tráfego de veículos na estrada, outro sobre as condições do viaduto do Portão do Inferno.

Os relatórios de tráfego foram realizados nos dias 29 e 31 de agosto e entre 23 e 29 novembro der 2007, em caráter quantitativo e qualitativo.

Documentos da Sinfra apontam que tráfego diário médio de 3,3 caminhões com quatro eixos (capacidade máxima de 34,6 toneladas), nos dois sentidos; 16 com cinco eixos (capacidade máxima) 43,5 toneladas; três com seis eixos (capacidade máxima 50,9 toneladas) e nenhum com o peso acima de 50,9 toneladas. Vale ressaltar que a rodovia comporta caminhões com até 57 toneladas. O limite de carga da rodovia, como de qualquer outra estrada é definida pelas resoluções do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) e as leis do Código de Trânsito Brasileiro, entre elas a 9.503 de setembro de 1997 e 6.602 de janeiro de 1998."

Fonte: Gazeta Digital

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Peixes do Pantanal


Foi lançado recentemente a 2º edição do livro Peixes do Pantanal: manual de identificação dos autores Heraldo Antonio Britski, Keve Zobogany de Szonyl de Silimon e Balzac Santana Lopes.
O livro
Peixes do Pantanal - Manual de Identificação traz após revisão, a descrição de 269 espécies da região, além de outras cuja ocorrência verifica-se na bacia do rio Paraguai. Além de dezenas de fotos, a publicação traz 150 ilustrações, das quais 40 em aquarela e 110 em nanquim e bico-de-pena e mais um glossário com toda a terminologia utilizada nos textos descritivos. A edição, além de contribuir com o desenvolvimento da pesca e da aqüicultura, é um importante instrumento para a formulação da política brasileira para o setor. É indicada para pesquisadores, estudantes e público interessado no tema. A produção é da Embrapa Pantanal e a edição da Embrapa Informação Tecnológica.


Hyphessobrycon eques

Fonte: Biblioteca Embrapa
Fotos: SBI, Embrapa

Notícia fresquinha que eu trago lá do Nature Planet, um incrível blog de aquariofilia e afins do meu amigo Ricardo Britzke. Você não sabe o que está perdendo se ainda não visitou!

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Blogagem Coletiva Poética...


De Lagarta À Borboleta



A triste perene sina
de ensinar a voar...
Primeiro precisa-se
de uma lagarta
com desejos de asas...
Não pode ser qualquer lagarta,
há de ter nos olhos
a ânsia do ilimitado
e, no corpo,
princípios de desejos...

Descoberta, é necessário
fazê-la perder o medo
da metamorfose.

Inicia-se, então, lentamente
o processo de sedução.

Ensiná-la, com palavras sutis,
que há mais do que o verde
e seu monolítico sabor...
(sei o quanto é difícil,
para quem rasteja e mastiga,
pensar outro universo...)

Despertada para o inusitado,
ela está pronta para a pupa.
Obvio que haverá dor.
Os músculos contorcendo-se,
o casulo, imobilizando...

(só sofrimento e prazer não sabido)

Passa o tempo, o disforme
adquire silhuetas e cores...
Agora, resta o último esforço:
romper o casulo
e tatear o claro obscuro...

Dada a eclosão,
eis a borboleta frágil,
porém indócil.
Com uma pitada de sol
e uma nesga de vento,
poderá voar entre flores desavisadas...

Inebriada com sua beleza
e com o dom de voar,
esquece rapidamente
de que fora lagarta
e do criador de asas...

Assim não ouve
suas ultimas palavras:
Borboleta, cuida-te.
pois tuas asas não resistem
ao fogo, nem aos vendavais...

Sérgio Cintra


Autor Regional e Professor de Literatura em Cuiabá e Várzea Grande
sergiocintra@terra.com.br

Este post, assim como este e este, faz parte da blogagem coletiva "Entre Aspas" promovido pela Lunna através do blog "Acqua".



domingo, 27 de abril de 2008

Humor mórbido derivado do post anterior...



Presente do Neto! Obrigado!

sexta-feira, 25 de abril de 2008

O Mundo está mesmo perdido...


Não! O problema não é o "poste estar há dois anos no meio da rua em São Paulo"!

O problema é a declaração do nosso ilustre Governador, aliás, o maior plantador de soja do mundo.

Veja só a manchete do UOL de hoje:



Meus amigos do resto do Brasil e do mundo: me desculpem por isso!
Aliás, "Perdoai... Eles não sabem o que dizem!".


terça-feira, 22 de abril de 2008

Parte da cachoeira "Véu da Noiva" desmorona em cima de turistas na Chapada dos Guimarães

21/04/2008 - 17h09

Acidente em cachoeira do Parque Nacional de Chapada dos Guimarães deixa 5 feridos

Thiago Varella
Em São Paulo

Do UOL

Um acidente na cachoeira Véu de Noiva, no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães (MT) deixou cinco feridos (três homens e duas mulheres), quando um barranco do lado direito da cachoeira desmoronou. Pelo menos 20 pessoas foram atingidas por estilhaços das placas de pedras que se desprenderam do paredão com o desabamento, segundo o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso.
Formada pelo rio Coxipó, a cachoeira Véu de Noiva tem cerca de 80 metros de altura e é um dos destinos mais visitado dos turistas que visitam o parque. Mais de 30 bombeiros trabalharam no resgate.
Chovia forte no momento do acidente, mesmo assim 25 pessoas nadavam no local. Os bombeiros informaram que as cinco vítimas já estão em Cuiabá para serem atendidas no pronto-socorro municipal -- entre ela, há uma pessoa em estado grave, com traumatismo craniano. As demais pessoas sofreram apenas escoriações leves e já foram retirada do local do acidente.

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21/04/2008 - 15h36 - Atualizado em 21/04/2008 - 22h12

Grupo de turistas é atingido em desmoronamento em MT

Cerca de 20 turistas ficaram feridos na manhã desta segunda-feira (21).
Segundo testemunhas, outras quatros estão em estado grave.
Do G1, em São Paulo, com informações da TV Centro América

Um acidente no Parque Nacional de Chapada dos Guimarães, em Mato Grosso, deixou um grupo turistas feridos na manhã desta segunda-feira (21). O Governo do estado ainda não confirmou o número de feridos. Uma testemunha ouvida pelo G1 informou que mais de 20 pessoas estavam no local e foram atingidas por um desmoronamento.

Ainda de acordo com o Governo do estado, o acidente ocorreu perto da cachoeira Véu da Noiva. As primeiras informações divulgadas pelo Corpo de Bombeiros de Cuiabá são de que um barranco teria desmoronado e atingido o grupo de turistas. Quatro pessoas estariam estado grave, segundo informações de testemunhas. "Ainda tem umas seis pessoas no local. Estas estão mais feridas, com cortes na cabeça e no pescoço. Os bombeiros desceram até lá e devem retirar essas pessoas de maca", disse Ricardo Neves, que estava no local no momento do acidente.

De acordo com o secretário-chefe da Casa Civil, Eumar Novacki, o governo vai acompanhar o resgate das vítimas.

Segundo Neves, as primeiras vítimas já saíram do local e foram atendidas pelos bombeiros. "Foram medicadas e saíram daqui. São turistas que tiveram ferimentos bem mais leves".

O parque

Segundo a prefeitura de Chapada dos Guimarães, a Cachoeira Véu de Noiva tem 86 metros de queda, pode ser visto através de mirantes que foram construídos nas trilhas, o visitante consegue fotografar a queda total da cachoeira sob diversos ângulos.

sábado, 19 de abril de 2008

19 de abril: "Dia do Índio"... Só que todo dia é dia de índio, não acha?

Populações Indígenas em Mato Grosso

Mato Grosso tem hoje uma população de 25 mil índios, do total de 360 mil existentes no Brasil. São 38 povos, com suas línguas e culturas diferentes, habitantes de aproximadamente 10% do territorio matogrossense: Apiaká, Kayabi, Munduruku, Arara, Xavante, Cinta Larga, Bakairi, Paresi, Kayapó, Enauenê nauê, Mynky, Bororo, Nambikwara, Aweti, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kuikuro, Matipu, Nahukwá, Mehinaku, Suyá, Tapayuna, Trumái, Txicão, Waurá, Yawalapiti, Rikbaktsa, Irantxe, Panará, Karajá, Surui, Tapirapé, Terena, Umutina, Zoró, Guató e Chiquitanos.

Indigenous Pupulations in Mato Grosso

There are currently around 25 thousand Indians within the state of Mato Grosso, part of a total 360 thousand throughout the whole of Brazil. Altogether 38 separate people-nations with their respective languages and cultures, inhabit around 10% of the Matogrossense territory:: Apiaká, Kayabi, Munduruku, Arara, Xavante, Cinta Larga, Bakairi, Paresi, Kayapó, Enauenê nauê, Mynky, Bororo, Nambikwara, Aweti, Juruna, Kalapalo, Kamayurá, Kuikuro, Matipu, Nahukwá, Mehinaku, Suyá, Tapayuna, Trumái, Txicão, Waurá, Yawalapiti, Rikbaktsa, Irantxe, Panará, Karajá, Surui, Tapirapé, Terena, Umutina, Zoró, Guató e Chiquitanos



Fonte: Museu Rondon/UFMT


Pantanal - Povos Indígenas

Compilado por Salatiel Alves de Araujo, todos direitos reservados © 1996


Em harmonia com o meio ambiente desde tempos imemoriais os povos indígenas tem sofrido muito com a chegada do homem branco. Doenças e novos costumes acompanharam as rodovias e a estrada de ferro e trouxeram desespero a muitos povos da região. Com o plano de construção da Hidrovia Paraguai-Paraná os povos indígenas, recentemente se uniram para divulgar um manifesto, datado de 29 de janeiro de 1996, onde questiona a construção da hidrovia. Este manifesto foi amplamente divulgado e discutido na Internet, resultando num estudo mais aprofundado da questão da Hidrovia Paraguai-Paraná bem como do posicionamento de órgãos ambientalistas quanto a questão.

Os povos indígenas que tradicionalmente habitam o Pantanal são:

Paiaguás, Guaikuru, Guatós, Terenas, Kaiowás, Bororos, Umotinas, Parecis, Kinikinaos


Paiaguás

Povo indígena hoje extinto, habitavam o pantanal quando da chegada dos Portugueses e travaram, juntamente com os Guaikuru, intensas batalhas, das quais muitos portugueses não sobreviviam. Perseguidos e acuados, foram progressivamente sendo exterminados não restando qualquer registro da presença de seus descendentes atualmente.

Guaikuru

Aliados dos Paiaguás contra um inimigo comum, os exímios cavaleiros guaikurus ofereceram grande resistência à povoação do Pantanal matogrossense. Um tratado de paz em 1791 os declara súditos da Coroa Portuguesa.

Guatós

Povo de lingua do tronco Macro-Jê. Foi considerado extinto por 40 anos, até que, em 1977, foi reconhecido um grupo Guató na ilha Bela Vista do Norte. Vive no Pantanal Mato-Grossense e disperso ao longo dos rios do médio e alto Paraguai, São Lourenço e Capivara, no município de Corumbá (MS). Segundo a Funai, em 1989 eram 382 índios.

Terenas

Ou Tereno. Povo de língua da família Aruák. Parte dele (cerca de 12.000 indivíduos) vive no oeste de Mato Grosso do Sul, em oito áreas indígenas; outra parte (350 índios) ocupa terras nas áreas indígenas de Icatu, Araribá e Venuíre, no interior do Estado de São Paulo, juntamente com os Kaingang.

Kaiowás

Bororos

Povo falante de língua do tronco macro-jê. Os Bororo atuais são os Bororo Orientais, também chamados Coroados ou Porrudos e autodenominados Boe. Os Bororo Ocidentais, extintos no fim do século passado, viviam na margem leste do rio Paraguai, onde, no início do séc. XVII, os jesuítas espanhois fundaram várias aldeias de missões. Muito amigáveis, serviam de guia aos brancos, trabalhavam nas fazendas da região e eram aliados dos bandeirantes. Desapareceram como povo tanto pelas moléstias contraídas quanto pelos casmentos com não-índios. Os Bororo Orientais habitavam tradicionalmente vasto território que ia da Bolívia, a oeste, ao rio Araguaia, a leste e do rio das Mortes, ao norte, ao rio Taquari, ao sul. Ao contrário dos Bororo Ocidentais, eram citados nos relatórios dos presidentes da província de Cuiabá como nômades bravios e indomáveis, que dificultavam a colonização. Foram organizadas várias expedições de extermínio. Uma delas, a de Pascoal Moreira Cabral, em 1718 ou 1719, após ser derrotada pelos indígenas, descobriu ouro às margens do rio Coxipó. Estimados na época em 10 mil índios, os Bororo sofreram várias guerras e epidemias até sua pacificação, no fim do século XIX, quando foram reunidos nas colônias militares de Teresa Cristina e Isabel e estimados pelas autoridades em 5 mil pessoas. Nas colônias, a convivência com os soldados, a promiscuidade, o consumo de álcool e as doenças reduziram ainda mais a população. Entregues aos salesianos para catequese, em 1910, os Bororo somavam 2 mil índios. Em 1990, com uma população de aproximadamente 930 pessoas, vivem em cinco pequenas áreas indígenas (Merure, Teresa Cristina, Tadarimana, Perigara e Jarudore) que somam 133 mil hectares, nos municípios de Barra do Garça, Barão do Melgaço, General Carneiro, Poxoréu e Rondonópolis no Estado do Mato Grosso. Há também um grupo em Sangradouro, no mesmo estado. Este povo, que era caçador e coletor, vive hoje da agricultura e da venda de artesanato. Sua cultura, muito complexa, foi objeto de muitos estudos. As pessoas são separadas em várias categorias sociais, com papéis de oposição; durante o ritual funerário, que pode durar até dois meses, juntam-se em papéis complementares e fazem novas alianças, reforçando a coesão grupal.

Umotinas

Subgrupo Bororo de língua da família Otukê, do tronco Macro-Jê. Eram conhecidos como “barbados”, porque usavam barba, às vezes postiça - feita de pêlos de macaco bugio ou de cabelos das mulheres da tribo. Vivem na Área Indígena Umutina, no município de Barra dos Bugres no Mato grosso, juntamente com os Paresí, Kayabí e Ñambikwára.

Parecis

Ou Paresí. Denominação dada a vários povos indígenas que falavam dialetos da língua Paresí, da família Aruák. Viviam no planalto do Mato Grosso e eram uma das fontes de escravos preferidas dos bandeirantes; dóceis e pacíficos, trabalhavam na agricultura e fiavam algodão para a confecção de redes e tecidos. No início do século XX foram encontrados pela comissão do Marechal Rondon, ainda traumatizados pela violência dos contatos anteriores. Rondon os conduziu para terras protegidas por suas tropas e os Paresí se tornaram seus principais guias na região. Um desses povos, autodenominado Halíti, vive na região dos rios Juruena, Papagaio, Sacre, Verde, Formoso e Buriti, no oeste de Mato Grosso, em várias áreas indígenas, nos municípios de Tangará da Serra, Vila Bela da Santíssima Trindade e Diamantino. Em 1990, segundo a Funai, eram 900 índios.

Kinikinaos

Fonte:

Informática, Consultoria e Treinamento Paiaguás

Salatiel Alves de Araujo - Geólogo e Especialista em Sensoriamento Remoto
Comentários para o autor: salatiel@nutecnet.com.br
Todo conteúdo protegido por copyright © 1996
Todos os direitos para a língua portuguesa reservados pela
Informática, Consultoria e Treinamento Paiaguás
All rights reserved.- Revisado: 18 de Agosto de 1996

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Infelizmente, Mato Grosso engrossa as estatísticas do analfabetismo no Brasil...


Neste link estão os Mapas do Analfabetismo em Mato Grosso, segundo a Secretria de Planejamento.

Como eu disse lá no By Osc@r Luiz...

Não se melhora a educação de um país com estatísticas...
Menos ainda quando incluímos os "Analfabetos Funcionais" nos números dos "Alfabetizados".
Só há uma maneira de melhorar isso: votar em quem tem realmente compromisso com as causas importantes para o desenvolvimento do nosso País. E, claro, entre elas, a Educação!
Dados sobre o analfabetismo funcinonal, no "By Osc@r Luiz" e no "Flainando na Web", o analfabetismo no Brasil!

Este post é parte da blogagem coletiva contra o analfabetismo no Brasil.



domingo, 13 de abril de 2008

Conheça um pouquinho de Cuiabá - MT



O primeiro homem branco a pisar terras cuiabanas, a quem a história registrou, foi o bandeirante paulista Manoel de Campos Bicudo, no período de 1673 a 1680. Chegou à confluência do Rio Cuiabá com o Coxipó, batizando-o de São Gonçalo e seguiu adiante na tentativa de descobrir as célebres Minas dos Martírios.

Seu filho, Antonio Pires de Campos, em 1718, acampou no mesmo local, que rebatizou como São Gonçalo Velho, e guerreando com os índios coxiponés, aprisionou dezenas para vendê-los em São Paulo.

No fim desse mesmo ano Paschoal Moreira Cabral chega de novo a São Gonçalo para aprisionar índios, mas os seus bandeirantes terminam por encontrar ouro. Em 1719, em São Gonçalo Velho, a 8 de abril, Moreira Cabral lavra a ata de fundação de Cuiabá. Dois anos depois o arraial foi mudado para o Rio Coxipó acima, no local denominado Forquilha, e em outubro de 1722, com a descoberta das Lavras do Sutil, no córrego da Prainha, todo o arraial da Forquilha foi para ali transferido. Hoje, as Lavras do Sutil, se situam sob a Igreja do Rosário, em pleno centro da capital.

A 1º de janeiro de 1727, Cuiabá recebe foro de vila por determinação do Capital General de São Paulo, passando a se chamar Villa Real do Senhor Bom Jesus do Cuyabá. Em 17 de setembro de 1818, por Carta Régia de D. João VI, a vila do Cuiabá é elevada à categoria de cidade.

Muitas hipóteses já foram dadas, no correr dos tempos, sobre o significado do nome Cuiabá. Fazedor de cuia - gente caída - cuia que vai - índios Cuiabases - homem que faz farinha - índio do Pantanal - Pantanal mato-grossense - madeira líquida - lugar de pesca com arpão - cuia rodando - gente forte - índio das águas - nação das cuias - mulher corajosa.

Mas essas explicações vão muito mais pela lenda e tradição do que pela referência a registro histórico confiável.

Recentemente, apareceu uma nova teoria, bastante sólida e documentalmente bem instruída, baseada em uma carta do padre Jesuíta Agostinho Castañares a D. Rafael de la Moneda, Adelantado da Província do Paraguay, escrita em Assunção em 16 de setembro de 1741.

A esse padre fora dada a incumbência de efetuar certas diligências, pelo governador paraguaio, com a finalidade de constatar se as minas de Cuiabá e de Mato Grosso estavam ou não em território castelhano.

O padre Agostinho Castañares, em dado momento de sua informação, textualmente diz:

[...] Está fundada dicha ciudad, segun tengo entendido, al princípio del lago de los Jarayés, yendo de aqui de esta banda del rio en tierra confinante con la de la Assunción, sobre el Arroyo Cuyaverá, que segun el mapa entra del este en el rio Paraguay, y del arroyo tomaria la ciudad la denominación de Cuyabá.



Foto: Rio Cuiabá

Assim, provavelmente os índios Paiaguás, em suas atentas perambulações por todo o pantanal, observando essa interessante ocorrência, a quantidade de lontras e ariranhas que no Rio Cuiabá tinham o seu habitat natural, chamaram-no KYYAVERÄ ou Rio da Lontra Brilhante. Por corruptela de palavra, por aglutinação etimológica, virou CUYAVERÁ mencionado pelo Padre Agostinho Castañares em sua carta de 1741. E obviamente os bandeirantes pioneiros, ainda no século XVII, em suas incursões pela região das Vacarias, por corruptela etimológica, transformaram o rio CUIAVERÁ em CUIAVÁ, e por conseguinte, CUIABÁ, com que, no início do século XVIII, os bandeirantes batizaram o nome do arraial (...y del arroyo tomaria la ciudad la denominación Cuyabá...).


Foto: Rio Cuiabá, ponte Sérgio Mota que liga Cuiabá e Várzea Grande



Características gerais

Cuiabá foi fundada no dia 08 de abril de 1719, sendo a Vila Real instalada a 1º de janeiro de 1727. Foi elevada à cidade no dia 17 de setembro de 1818 e declarada definitivamente capital no dia 28 de agosto de 1835.

A sua população, de acordo com dados preliminares do mês de agosto de 2000 do Censo do IBGE, era de cerca de 482.000 habitantes.

O clima de Cuiabá é caracteristicamente tropical úmido, mas apresenta quedas de temperatura no período entre maio e julho.

As mais altas temperaturas ocorrem entre os meses de agosto e outubro, sendo que neste último tem início o período chuvoso, que se prolonga até março. As festas tradicionais de Cuiabá são: Senhor Bom Jesus de Cuiabá, padroeiro da cidade, no dia primeiro de janeiro, Senhor Divino, na segunda quinzena de maio, Santo Antônio, São João e São Pedro, no mês de junho, São Benedito, no primeiro domingo de julho.

Os pratos típicos dão destaque aos peixes da região, notadamente o pacu, o pintado, a piraputanga, o bagre e outros mais, que podem ser oferecidos tanto frito como ensopado. A carne de gado também é fartamente usada, como churrasco ou em forma de carne seca com arroz, que é o tradicional prato conhecido como “Maria Izabel”. A banana da terra se notabilizou como farofa, mas a banana tem o seu lugar na preferência regional.

Também são tradicionais bolos de queijo, de arroz, de mandioca e o francisquito. Os doces cuiabanos são famosos, com destaque para o furrundu, feito com mamão, rapadura e coco, e o caju em calda e o caju cristalizado. Entre as bebidas típicas, são apreciados os licores de piquí, de leite, de figo, de lima e de banana, não podendo ser esquecido o salutar guaraná ralado e suas diversas qualidades medicinais.






Folclore DANÇAS TÍPICAS

Principais Danças, Ritmos e Folguedos


RASQUEADO:

A musicalidade mato-grossense utiliza-se de instrumentos artesanais típicos da Região, como viola de cocho, mocho e ganzá. No século 19, após a Guerra da Tríplice Aliança, com a chegada de imigrantes da Região platina, foram introduzidos instrumentos como violão, piano, violino e flauta, até Então restritos à elite local. Da união dos imigrantes com os ribeirinhos surge o rasqueado, um ritmo genuinamente mato-grossense, também conhecido como "limpa banco".




SIRIRI:

Um dos folguedos mais populares e antigos do Estado, o siriri é dançado por homens, mulheres e crianças. Possui uma coreografia em roda ou fileiras formada por pares que se movimentam ao som da viola de cocho, mocho e ganzá.

CURURU:

A assim como o siriri, o cururu é uma das mais fortes expressões culturais da nossa Gente. Executado especialmente por homens, que dançam e cantam em louvor aos santos de Devoção, citando passagens da Bíblia, saudando pessoas da comunidade ou fazendo referência aos acontecimentos políticos.





Principais pontos turísticos

Foto: Tirada do mirante do Parque Mãe Bonifácia, ao fundo paredões da Chapada dos Guimarães.


PALÁCIO DA INSTRUÇÃO

Localizado no centro de Cuiabá, possui o Museu Histórico que retrata Mato Grosso do período colonial à República e Museu de História Natural e Antropologia, com exposição de pesquisas técnico-científicas ligadas ao Centro de Zoologia, Botânica, Antropologia e Paleontologia do Estado. Abriga também o Museu de Arte Sacra e pode ser fechado para restauração entre 2003 e 2004. Praça da República, 151, Centro, Cuiabá.


MUSEU DO RIO



Ao visitar este museu o turista vai conhecer a história do rio Cuiabá. Dispõe de programação cultural e proporciona visita ao Aquário Municipal que fica ao lado. Constituído de várias salas oferece exposições de fotos e de artesanato local. Aberto de ter. a dom. das 9h às 18h, entrada franca. Av. Beira Rio s/nº, Porto, (65) 623-1440.


SESC ARSENAL


Criado com o nome de trem de guerra, foi construído em 1819 e restaurado em 1992/1993 pelo Serviço Social do Comércio - SESC, tornando-se um centro cultural. Atualmente, é ponto de encontro de intelectuais e oferece programação cultural, salas para apresentação de peças de teatro, concerto e outras atividades. Tem ainda um bar que funciona de terça a domingo. Rua 13 de Junho, s/nº, Porto, (65) 3616-6900.


CASA CUIABANA

Casa de construção colonial em taipa e adobe sobre alicerces em pedra canga. É um dos mais expressivos exemplares arquitetônicos de Cuiabá do Século XVIII. É hoje utilizada para difusão cultural, com teatro de arena e exposições constantes de artes e artesanato.


MUSEU DO ÍNDIO (RONDON)

Criado em 1972 pela UFMT, com a função de pesquisar grupos indígenas de MT. Mantém exposição de artesanato, armas e ornamentos indígenas. Aberto de seg à sex 7h30 às 11h30 e 13h30 às 17h30, sáb, 7h30 às 11h30, entrada franca. Campus da UFMT - Parque Aquático, (65)3 615-8489.


PARQUE MÃE BONIFÁCIA



Antiga sede de treinamento do exército, tem destaque na paisagem urbana com 77 ha de área verde, espécies nativas da fauna e flora do cerrado, áreas recreativas e de esportes. Av. Miguel Sutil.



Cuiabanês (Dialeto cuiabano)

Ansi: Assim.

Apurado: Nervoso, preocupado.

Arrodiar: Rodear.

Aúfa: muito e/ou bastante. Já trabalhei aúfa!

Chinchar: Puxar. Sossega, criança, larga de chinchar meu cabelo.

Chuçar: Furar, espetar.

Cordeiro: Pessoa que gosta de contar vantagem, ser metida. "Só porque ganhou uma bicicleta vai ficar todo cordeiro."

De um tudo: De tudo. Já fiz de um tudo, chia lá.

Demais de: Acompanhado de substantivo e/ou adjetivo, forma ou aumentativo e/ou superlativo respectivamente.

Demais de povo: Muita gente.

Demais de quente: Quentíssimo.

Dona menina: Expressão de tratamento usada para referir-se à pessoa com quem se fala, sem dizer o nome próprio.

Duro: forte. O adjetivo forte é usado como advérbio. Desceu o rio, piloteando duro. Bate duro, se não a porta abre?

É ah!: Expressão indicativa de espanto, admiração.

É bem aí assim: É logo ali; é perto.

Esse um: Esse.

Fofar: Fartar-se, encher. Usado na expressão Até fofar. Equivalente a demasiado Comeu até fofar. Guri: Menino.

Guria: Menina.

Gurizada: Meninada.

Incutido: Empenhado, disposto, "coisa que não sai da cabeça".

Influído: Concorrido. Teve festa demais de influído.

Sem graceira: chateação, falta de sossego, inquietação - "Larga de sem graceira criança!"

Variado: Nervoso, agitado, louco.

Vixe!: Puxa! Expressão indicativa de espanto.

Vôte!: Expressão indicativa de espanto, repulsa. (Nota: a entonação da voz é que determina o significado).




Foto: Visão noturna Avenida do CPA



Fonte: Agenda Centro Oeste





Este é um pouquinho da nossa cultura regional...
Espero que gostem!!!